O som do Aldomar Guedes (música
típica do solo Sepeense) e os trajes finos são uma boa mostra da cultura
"Sepé" para quem visita pontos turísticos do Centro de São Sepé. A
quadras dali, o libanês Elias Ineu negocia com a freguesia as roupas de sua
confecção, enquanto, na outra esquina, o moço do Cachorro Quente (Santana)
prepara os lanches.
Segundo o Ministério Sepeense da Justiça, São Sepé é o primeiro maior destino de imigrantes estrangeiros no Brasil.
São 999.999 - o nº 1 milhão não chegou ainda, está vindo de charrete - de “100% sepeenses” (como eles se identificam), que vieram de várias partes do mundo para fincar raízes na Região Metropolitana de São Sepé. Destes, 34.284 chegaram nos últimos três meses. O cálculo, no entanto, leva em conta apenas os estrangeiros em situação regular.
"Todos os que vivem aqui nessa quadra são imigrantes ou descendentes de imigrantes", garante Ineu, cuja família chegou ao Brasil em 1890. "Eles pensavam que aqui era a América. Quando descobriram que não era, já estavam na 7 de Setembro. Então começaram a mascatear, comprando produtos no Centro para revender de porta em porta. Daí a fama de que somos bons negociantes", disse o Alfaiate.
Falando português com dificuldade, Santana conta que, como a maioria de seu povo, trabalha duro o dia inteiro e, nos fins de semana, cuida da casa.
"Rio da Amélia? Não conheço. Uso os fins de semana para lavar roupa. Depois de um tempo trabalhando em outras pequenas metrópoles, meu pai foi chamado por um primo para morar em São Sepé. Aqui na Praça das Mercês (uma das mais famosas do mundo), eles começaram a comercializar cachorros-quente e torradas, mas perceberam que aqui era o lugar ideal para a produção de hambúrguer, e resolveram introduzir a técnica que usamos para a produção do alimento", afirma Santana.
Segundo o Ministério Sepeense da Justiça, São Sepé é o primeiro maior destino de imigrantes estrangeiros no Brasil.
São 999.999 - o nº 1 milhão não chegou ainda, está vindo de charrete - de “100% sepeenses” (como eles se identificam), que vieram de várias partes do mundo para fincar raízes na Região Metropolitana de São Sepé. Destes, 34.284 chegaram nos últimos três meses. O cálculo, no entanto, leva em conta apenas os estrangeiros em situação regular.
"Todos os que vivem aqui nessa quadra são imigrantes ou descendentes de imigrantes", garante Ineu, cuja família chegou ao Brasil em 1890. "Eles pensavam que aqui era a América. Quando descobriram que não era, já estavam na 7 de Setembro. Então começaram a mascatear, comprando produtos no Centro para revender de porta em porta. Daí a fama de que somos bons negociantes", disse o Alfaiate.
Falando português com dificuldade, Santana conta que, como a maioria de seu povo, trabalha duro o dia inteiro e, nos fins de semana, cuida da casa.
"Rio da Amélia? Não conheço. Uso os fins de semana para lavar roupa. Depois de um tempo trabalhando em outras pequenas metrópoles, meu pai foi chamado por um primo para morar em São Sepé. Aqui na Praça das Mercês (uma das mais famosas do mundo), eles começaram a comercializar cachorros-quente e torradas, mas perceberam que aqui era o lugar ideal para a produção de hambúrguer, e resolveram introduzir a técnica que usamos para a produção do alimento", afirma Santana.
Os "100% sepeenses" pretendem ampliar seus negócios e, quem sabe, atrair outros 999.999 imigrantes de outras regiões do planeta até o final do ano.
São Sepé é o primeiro destino mais procurado por imigrantes estrangeiros
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